Ponto Turístico em Florianópolis:
Forte de Santana do Estreito
O Forte de Santana do Estreito, ou simplesmente Forte de Santana, está localizado na cidade de Florianópolis, no estado de Santa Catarina, no Brasil. Em posição dominante na época do estreito entre a ilha de Santa Catarina e o continente, destinava-se a defender o antigo ancoradouro da vila de Nossa Senhora do Desterro (hoje cidade de Florianópolis). Em 1760, com a decisão do ministro Marquês de Pombal (1750 e 1777), governador e capitão geral do Capitão do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade (1733 e 1763) enviou o tenente-coronel José Custódio de Sá e Faria, de o Royal Corps of Engineers, para fazer um levantamento sobre as defesas erguidas pelo brigadeiro José da Silva Pais, na ilha de Santa Catarina. Como resultado, o oficial concluiu que, se as fortalezas da barra norte da ilha tivessem sido invadidas ou delineadas, a cidade de Desterro estaria indefesa contra um invasor. Ele propôs a construção de duas fortalezas ou baterias, uma na praia de Fora, ao norte da vila (Forte Francisco de Xavier de Praia de Fora), outra na ponta da ilha mais próxima do continente - o Forte de Sant'Ana dello Stretto. Construído em 1763, sob o domínio do coronel Francisco Antônio Cardoso de Meneses e Sousa (1762 e 1765), com o plano do tenente-coronel Sà e Faria. Foi destinado para a defesa dessa âncora no estreito, passagem entre a baía norte e sul da ilha. Para ter como padrasto a colina em cuja encosta se eleva, Monsenhor Pizarro diz que a colina de Rita-Maria, que está perto dele, era o melhor lugar para erigir uma fortaleza que dominava o estreito, a praia de Out e a aldeia (PIZARRO Memória histórica do Rio de Janeiro. Esta posição foi reforçada em 1793 com a construção do Forte de San Giovanni dello Stretto, que estava na sua fronteira, do continente. O primeiro comandante do forte foi o alferes Rodrigo José Brandão, natural da Bahia. Originalmente armado com nove peças, ele possuía dez calibres diferentes (seis de ferro e quatro de bronze, em estado precário de preservação), quando foi criado em 1786 pelo alferes José Correia Rangel para a coroa portuguesa. Na época da revolução federalista (setembro de 1893), os parapeitos do forte foram demolidos para a instalação dos canhões de Krupp, que, no entanto, acabaram sendo destinados à praia de Canasvieiras para combater os navios rebeldes estacionados na Baía Norte. Pregando um ataque à capital, Alferes Hermínio Coelho dos Santos, comandante do 25º Batalhão de Infantaria do Forte de Santana, recolheu alguns velhos canhões de pré-carga de ferro, usados como ornamento na época, enterrados no meio do caminho em locais públicos. Ele ainda trocou golpes com navios da frota rebelde: o Republic Cruiser e o Vapor Palas, que estava fora do alcance daquela precária artilharia (cerca de 300 metros), bombardearam o forte, forçando seu comandante, às vezes ferido com outro soldado, a pedir o cessar-fogo. Em 1898, o comandante do forte na época, informa que uma grande restauração seria necessária em toda a fortificação. A restauração deste forte marcou o início da redescoberta e restauração das fortificações de Santa Catarina, abandonadas e arruinadas por anos. Processamento de texto: Giovambattista Spagnuolo (Myooni)